sexta-feira, 22 de março de 2013

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Hora de tirar as fraldas

Uma dúvida bastante comum entre os pais é o tempo certo para a retirada das fraldas.

Ouvimos dicas e idéias das mais diversas, que nem sempre servem para aliviar nossas angústias ou mesmo resolver a questão.

Não se esqueça, esta é uma fase significativa no desenvolvimento de seu filho, portanto exige atenção e observação constante.

Buscando auxiliar neste processo seguem algumas informações importantes que podem possibilitar que seus filhos passem por esta fase de maneira adequada.



1. Para que se possa retirar a fralda é necessária a maturidade física da criança;

2. A partir dos dois anos de idade (em geral) a criança apresenta condições físicas para iniciar o processo;

3. Não se esqueça que a retira da fralda é um processo, por este motivo leva tempo, portanto é fundamental ter paciência;

4. Além do desenvolvimento físico é necessário estimular o aspecto psicológico, fazendo com que a criança entenda que está crescendo, mas principalmente perceba os ganhos deste crescer;

5. O penico pode ser utilizado no início, mas progressivamente deve ser substituído pelo banheiro;

6. Levar a criança para comprar cuecas ou calcinhas com personagens que ela gosta pode ajudar no processo;

7. É comum que a criança ainda deixe escapar a urina ou as fezes algumas vezes no início da retirada, principalmente no horário do sono;

8. É importante sempre elogiar quando a criança tiver um comportamento esperado, tal como: acordar seco ou pedir para ir ao banheiro;

9. Cuidado com o excesso de líquidos próximo do horário do sono;

10. Algumas crianças podem se interessar em pegar as próprias fezes. ATENÇÃO. Este comportamento é esperado e não deve ser tratado como um absurdo ou mesmo algo nojento. As fezes são uma produção da criança, a qual é muito curiosa e deseja conhecer melhor o objeto. Isto não quer dizer que devemos estimular tal ato, mas torná-lo algo comum e rotineiro. (existem casos em que a criança é estimulada a ter nojo das fezes, podendo chegar ao ponto de não querer que estas saiam de dentro do seu corpo, causando assim um risco para a saúde) Ofereça, nesta fase, massa de modelar ou argila para que ela possa manipular estes objetos e não queira manipular as fezes;

11. Não se esqueça de que crianças aprendem por imitação, portanto permita que seu filho o veja usando o banheiro para que possa tornar aquela ação um hábito;

12. No início leve a criança de 30 em 30 minutos ao banheiro. Aos poucos a criança terá um maior controle e este intervalo poderá aumentar até que seja desnecessário levá-la e a mesma terá controle sobre a ação;

13. É esperado que o processo completo leve de 5 a 6 meses, no entanto pode ocorrer antes;

14. Não faça a criança esperar se pedir para ir ao banheiro. Vá imediatamente!;

15. A fralda noturna pode ser retirada quando a criança estiver acordando seca na maior parte dos dias;



Não se esqueça, tenha bastante paciência com a criança durante todo o processo e faça com que a mesma se sinta segura e motivada, pois mesmo que tenha seu desenvolvimento físico adequado, as questões emocionais podem causar uma estrondosa interferência.

Caso tenha dificuldades mais significativas procure o auxílio de um profissional especializado (pediatra e psicólogo).

Maurício Figueiredo
Psicólogo


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Adaptação escolar - Dificuldade para os alunos ou para os pais?

O início de qualquer nova situação em nossas vidas é recheada de expectativas, ansiedade e angústia. O primeiro dia dos filhos na escola ou mesmo em um novo nível escolar não poderia ser diferente. Olhamos para a criança e parece que suas fragilidades ficam mais evidentes neste momento.

Existem pais que se sentem como “monstros” cruéis que estão abandonando seus filhos e os colocando frente a todos os riscos do mundo completamente desprotegidos.

O período de adaptação na escola é fundamental para o desenrolar de um ano letivo de qualidade para o aluno, pois é a partir da solidificação dos laços neste primeiro momento que as dimensões de segurança e confiança serão estruturadas, as quais são extremamente relevantes na aprendizagem.

As reações das crianças são uma incógnita, por isso devemos nos preparar para todas as possibilidades.

Seguem algumas dicas que podem ajudá-los nesta nova fase:

• O primeiro passo neste processo é o esclarecimento a criança quanto ao que vai se passar, ou seja, o aluno deve compreender que vai para a escola e o que vai fazer lá (cuidado para não exagerar), mesmo com as crianças do berçário;

• A melhor opção sempre é falar a verdade para que a criança não crie falsas expectativas;

• Os pais devem conhecer as rotinas da escola, além de manter contato com a professora que irá acompanhar seu filho;

• Nunca vá embora sem se despedir do seu filho, pois ele pode se sentir traído e inseguro em relação à escola;

• Atenção ao choro da criança, pois em muitos momentos este é utilizado como estratégia de manipulação dos pais, no intuito de impedir que seja deixado na escola;

• Há momentos em que é importante ir embora sem olhar para trás, para evitar que essa situação se arraste por mais tempo;

• Chorar não vai causar nenhum mal a seu filho e inclusive pode ser até saudável;

• A culpa é um dos maiores “vilões” na fase de adaptação, pois muitos pais movidos pela culpa de deixarem seus filhos com pessoas desconhecidas ou quase desconhecidas acabam interferindo no processo mostrando-se inseguros;


Lembre-se: sempre que se sentir inseguro procure o auxílio dos profissionais da escola (direção, coordenação, professores e psicólogo), pois estes estão preparados para lhe orientar.

Maurício Figueiredo

sexta-feira, 22 de julho de 2011

O bem sempre prevalece


Invariavelmente observo que existem pessoas que apresentam uma fala derrotista e destrutiva, daquelas que fazem o anúncio de todas as desgraças e mazelas da humanidade, com ares de prazer.
Sou daqueles que acredita na vida e nos seres humanos, mas principalmente creio que nem tudo está perdido e que o bem deve sempre prevalecer.
Há poucos dias me deparei com este vídeo, o qual faz parte da campanha publicitária da Coca-Cola. Neste vídeo, de maneira muito feliz, os publicitários enaltecem as boas ações existentes no mundo, enfatizando o quanto são superiores as ações cruéis ou destrutivas.
Como sempre digo acredito no ser humano e em suas boas potencialidades.
Se você compartilha deste sentimento não se omita e busque promover o bem hoje e sempre!!!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Vivendo valores

Tenho visto pessoas chocadas com as últimas notícias que chegam sobre a violência nas escolas, sejam no Brasil ou no mundo.

Observo que muitos dizem que o mundo está perdido e principalmente que temos uma inversão de valores.

Mas acredito que não temos uma inversão de valores, mas sim valores diferentes, e como sempre digo: para uma causa nova, novas conseqüências.

Em minha atuação no ambiente educacional, tenho ouvido, repetidas vezes, pais de alunos me pedindo, a plenos pulmões, que os ajudem a educar seus filhos, chegando muitas vezes ao ponto de usarem frases como: “Não sei mais o que fazer com ele!”, “Essa criança é muito má!”, “Meu inferno não tem fim com esse filho!”, entre outras que prefiro não dividir com vocês para não assombrá-los.

Muitos de vocês podem pensar que estou criticando estes pais.

Enganam-se!

Compreendo a atitude, porque conheço a causa.

A grande maioria dos pais é refém de sua própria “armadilha”, ou seja, as escolhas errôneas que foram fazendo na formação dos filhos.

Entendam amados pais: “diálogo não é sinônimo de permissividade”.

Vocês podem ter uma boa relação de parceria com seus filhos, mas não se esqueçam NUNCA que são referenciais para a formação dos mesmos, portanto não busquem se igualar a eles.

O exemplo ainda é o melhor meio de educação, assim entendo de que são os pequenos gestos que nos fazem pais melhores.

Comportamentos que podemos pensar serem pouco importantes podem fazer a diferença na formação dos filhos.

Muitas vezes um papel de bala jogado pela janela do carro, ou mesmo aquele troco dado errado pela caixa do supermercado, no qual você se omite e causa prejuízo ao outro de maneira consciente, podem comprometer a formação adequada de seus filhos.

Os tempos do “jeitinho brasileiro” devem acabar, pois em um mundo de vantagens somos nós que ficamos em desvantagem.

Portanto não se esqueçam desta importante lição: BONS EXEMPLOS PROMOVEM UMA BOA EDUCAÇÃO!

sábado, 19 de março de 2011

Falando de Resiliência para o mundo corporativo!

Entrevista para o portal da HSM

Vivendo em um mundo de aparências

Pare e pense!

Será que as coisas são como realmente se mostram?

Será que as pessoas são o que de verdade demonstram?

O ser humano, por muitas vezes, vive as ilusões e fantasias de um mundo de aparências, onde o que se é torna-se secundário ao que se almeja ser.

Se desejássemos ser algo potencialmente produtivo, diria que este é um investimento que tem valor, no entanto, nos empenhamos em ser o que não somos, focando apenas em um ideal estereotipado (muitas vezes baseado apenas no materialismo) que nos transforma em meras máquinas de reprodução social (muitas vezes reproduzindo só o que há de pior!).

O risco real de atitudes como esta é o adoecimento psíquico, pois ter essência em nossos objetivos é o que mantém nossos vínculos saudáveis com a vida.

Diferentemente do que muitos acreditam a felicidade não é o que nos afasta das doenças psíquicas, tais como a depressão ou mesmo a síndrome do pânico, mas sim o sentido que a vida do indivíduo tem, ou seja, o que, de fato, o motiva a viver.

Por este motivo a felicidade, ou melhor, os momentos felizes, não são suficientes para ocupar as lacunas existenciais no ser humano, gerando ou mesmo agravando as mais diversas patologias.

Recomendo duas ações fundamentais para a vida:

1. Busque objetivos claros que estejam em sintonia com sua existência;

2. Procure estabelecer uma relação com a Divindade, a qual deve ser considerada aquém de qualquer religião, denominação ou seita, mas que preconize um porque para a existência humana.

Maurício Figueiredo

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Site da HSM

Segue abaixo o link para o site da HSM, no qual foi postado um texto meu sobre resiliência.

http://www.hsm.com.br/especiais/especial-produtividade


Eis a minha contribuição para o mundo corporativo!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Que tal um pouquinho de frustração?

E os dias vão passando...


E as frustrações sempre aumentando!

Já repararam como as pessoas vem tendo cada dia mais dificuldade em lidar com suas frustrações?

Me lembro de histórias dos meus avós, os quais ficavam satisfeitos quando podiam comer carne todos os dias. Nos dias de hoje as pessoas sofrem e se frustram apenas com o fato de não serem lembradas ou reconhecidas em suas funções do dia-a-dia.

Me preocupo com o que assisto, porque penso que desta maneira ficamos sempre muito fragilizados e com poucas condições de reagir, em conseqüência deste fato produzindo poucas inovações e mudanças concretas na sociedade.

Mas sabem o que mais me preocupa?

Estamos ensinando nossos filhos de que a frustração é um mal que devemos tentar ficar o mais distante possível e isso pode os impossibilitar de agir e transformar o mundo.

Pense nisto!!!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Ser resiliente custe o que custar!

Penso que a estratégia mais saudável para se lidar com conflitos, nos dias de hoje, seja ser resiliente.
Não mais apenas aceitar a realidade, mas investir-se de si mesmo para poder lidar com as adversidades de maneira positiva e construtiva.
Sugiro a todos que busquem elevar sua autoestima, adequar seu senso de humor e principalmente melhorar suas relações humanas, ingredientes básicos para alguém resiliente de fato.
Mas não se esqueça!
Esteja atento a seus próprios sentimentos, pois este é o melhor referencial de quem você é realmente.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Boas vindas!!!

É com grande prazer que dou as boas vindas a todos que visitarem este blog.
Aqui falarei um pouco sobre o que penso e entendo sobre a vida e suas variáveis.
Espero que gostem e participem.

Obrigado

Maurício Figueiredo